quarta-feira, 24 de junho de 2009

...Pensamentos...


É muito comum falarmos sem pensar, mogoar pessoas que só querem o nosso bem, mas todos falhamos, isso faz parte da nossa existência.
Falhamos sempre com o intuito de aprender com os erros, mas é o que não costuma acontecer. Persistir no mesmo erro é uma das minhas "virtudes", o orgulho sempre fala mais alto.
Já perdi a conta de quantas amizades perdi de uma mesma maneira, situações diferentes, mas que cometi o mesmo erro e todas elas tiveram o mesmo desfecho e eu nunca tive coragem de admitir: "EU ERREI".
As vezes penso: será que minha vida vai se resumir a isso?Fazer amizades e perdê-las no dia seguinte?O que eu posso fazer pra tentar mudar?
Perguntas são o que não faltam, mas e as respostas?É tão dificil entender o que fazer?Poque quando precisamos, nada fica explícito?Porque sempre temos que perocurar, procurar e muitas vezes em vão?
Muitas já foram, eu n gostaria que esse fosse mais uma, mas a primeira coisa que tenho que fazer, é vencer meu orgulho e tenho certeza que essa pode ser a batalha mais dificil que já enfrentei até hoje.


Boa sorte
Serás feliz, Anna Carolina.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mais uma noite gélida

Onde um único pensamento persiste.

Mais um momento duvidoso:

Quando?

Será possível que seja real?

Incertezas a todo instante

Ao alvorecer de cada dia

Lembro-me de suas palavras

Que muitas vezes parecem tão próximas

Mas na verdade

A cada dia parecem estar mais distantes.

Dar tempo ao tempo

Como é complicado seguir conselhos

Já que o tempo parece não passar

Assim como meus sentimentos

Que sempre aumentam a sensação de que algo falta.

O que mais quero é estar ao seu lado

O que mais desejo é tocar sua face

E por esse momento esperarei,

Esperarei o tempo que for necessário

Mas um dia ainda poderei dizer:

Eu te amo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fugindo da recuperação: A saga...

Como sempre, a enrolada da Anna Carolina não fez nada na escola, dormiu durante a maioria das aulas, ficou conversando sem parar ao invés de prestar atenção nos professores...e o resultado disso: notas catastróficas.
Todo bimestre é sempre a mesma falta de responsabilidade, pontos de tarea de casa...nem preciso contar com eles...nunca faço mesmo, mas desse bez "o bicho pegou"...minhas notas nunca estiveram tão ruins e as provas bimestrais começam quinta-feira.

Já que não tenho muita coisa pra escrever por aqui, essa semana contarei detalhes da minha luta contra as notas vermelhas (nunca tirei nenhuma, e essa não será a 1ª vez...eu espero :P). Tô precisando de nota principalmente em Literatura (odeioo, ecaa, merdah), com o resto eu me viro, se alguem souber algo sobre:
  • Vanguardas artísticas européias do século XX
  • Modernismo em Portugal (Fernando Pessoa e seus heteronômios)
  • Pré-Modernismo
  • Panorama do Modernismo no Brasil (1º, 2º e 3º tempo)
Me ajuda PELO AMOR DE DEUS!!!!! Essa é a minha situação:



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pão com salame e Coca Cola quente no Crispim

Essa semana eu estava revirando minhas fotos aqui no pc e encontrei uma que nem me lembrava que ainda existia por aqui...resolvi então conta a história desse dia inesquecível que passei com alguns dos meus melhores amigos.


Em um sábado de manha (se não me engano, foi em março deste ano), meu amigo Jorginho me ligou convidando para visitar um lugarejo chamado "Crispim" com o grupo de jovens (que todo mundo me chama pra participar, mas a preguiça ainda não me deixou comparecer a nenhuma reunião), como eu não tinha nada pra fazer, resolvi ir.
Quando cheguei na porta da igreja pra pegar o ônibus levei o maior susto..."MEU DEUS!!! QUE CATA-JECA É ESSE?", nem tente imaginar a qualidade dele. Estava até desistindo de ir até que o Abdalla e o Evaldo me seguraram e me obrigaram a entrar naquela "coisa".
Até aí tudo bem, fomos fazendo bagunça (detalhe...passamos pela minha mãe na rua, quando meus amigos a viram, começaram a grita-la. Quando eu cheguei em casa, ela me falou: Não me diga que você tava dentro daquilo tbm.).
Chegando "no Crispim", veio mais um baita susto..."QUE ROÇA ERA AQUELA?". As casas deveriam se distanciar no mínimo uns 400 metros uma da outra, as ruas não eram calçadas, e naum tinha nada, nada e nada naquele lugar...
Era aproximadamente 1 hora da tarde e nós deveriamos ficar por lá até as 7 da noite.
Nada de pânico, afinal, de nada adiantaria. Fique conversando com meus amigos até que bateu aquela fome...encontramos um bar e fomos procurar alguma coisa pra comer.
Era um barzinho com um aspecto não muito agradável, mas por falta de opição, ficamos por lá mesmo.
Havia aproximadamente 4 horas que o local estava sem energia elétrica e todos os refrigerantes estavam quentes, o salame (que na vardade é mortadela, mas aqui todos falam salame) também e não tinha mais nada pra comer.
Compramos 2 sacolas de pão, salame e uma Coca Cola quente.
Nos empanturramos, como meu pai diz: "Até parece que vocês estavam presos debaixo do balaio".
Até contamos quanto cada um comeu:
Eu: 2 pães com salame
Jorginho: 3 pães
Lucas: 3 pães
Abdalla: 5 pães

Depois de comer, voltamos para o lugar onde o pessoal estava reunido, e todo mundo tava entrando no cachorro-quente. Eu não aguentei comer, meu estomago estava revirando. O Jorginho e o Lucas comeram mais 1 e o Abdalla (famoso saco-sem-fundo) comeu 3.
Acho que nem preciso contar como terminou essa história...todos nós ficamos trancados naqule lugarzinho que tem em toda casa por um bom tempo.

Na foto (na ordem que ta aí): Jorginho, eu, Abdalla e Lucas.

domingo, 7 de setembro de 2008

Uma paixão chamada "Tião"

(foto mais véia que a vó)
Às vezes nossas vidas mudam completamente de direção e você acaba se encontrando rodeado por estranhos...Foi assim que me senti na 1ª vez que mudei de escola.
Eu era muito encrenqueira, havia brigado com todos da minha sala da "E. E. Dr. Eloy Werner", eu estava na 7ª série. Por sorte, fiz uma prova para conseguir bolsa em uma escola particular e fiquei em 2º lugar. Meus pais planejavam me colocar em um colégio melhor apenas no ensino médio, mas como a situação estava insustentável (todo dia aparecia um grupinho querendo me espancar no final da aula) e eu havia conseguido a bolsa, eles anteciparam minha troca de escola.
No 1º dia de aula, eu pensei: “ Meu Deus, o quê que eu vim fazer aqui?”. Não conhecia ninguém, ficava meio que excluída num canto da sala, até que ele apareceu: Tião!
Ele sentou bem ao meu lado e começou a conversar comigo como se me conhecesse há muito tempo. Eu achava-o meio estranho e pensei outra vez: “ O que essa Beesha loka ta fazendo do meu lado?”. Como eu estava sozinha, conversei com ele e com outras pessoas da classe.
O tempo foi passando e eu descobri que o Tião não era Beesha loka, e sim uma pessoa muito culta (como ele mesmo diz: cinéfilo ), extrovertida e adorada por todos, e comigo não foi diferente.
Nos tornamos companheiros inseparáveis, quantas e quantas vezes fomos parar juntos na secretaria por ter aprontado alguma coisa, quantas e quantas vezes nós colamos e quando viram nosso papelzinho ele simplesmente colocou na boca e começou a mastigar como se fosse um chiclete (essa eu tenho que contar):
Eloah: Tião, me dá um pedacinho do seu chiclete?
E ele balançou a cabeça negativamente.
Eloah: Me dá Sebastião.
E ele cuspiu aquele papel completamente babado na mão dela (foi incrível).
Ele foi parar na secretaria, eu que tinha feito a cola, mas ele não me entregou e assumiu a culpa (como não houve mais nenhum transtorno, eu nunca falei que estava no meio... XD).
Se eu for contar tudo que nós já passamos juntos nesses 2 anos e 7 meses de amizade, vou passar dias escrevendo, pode ser pouco tempo, mas já passamos por poucas e boas.
Hoje, não estudamos mais juntos e quase não nos vemos, mas esse garoto especial será sempre uma das minhas grandes paixões...

Te amo Tião...meu pudim...meu rocambole
<3