terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mais uma noite gélida

Onde um único pensamento persiste.

Mais um momento duvidoso:

Quando?

Será possível que seja real?

Incertezas a todo instante

Ao alvorecer de cada dia

Lembro-me de suas palavras

Que muitas vezes parecem tão próximas

Mas na verdade

A cada dia parecem estar mais distantes.

Dar tempo ao tempo

Como é complicado seguir conselhos

Já que o tempo parece não passar

Assim como meus sentimentos

Que sempre aumentam a sensação de que algo falta.

O que mais quero é estar ao seu lado

O que mais desejo é tocar sua face

E por esse momento esperarei,

Esperarei o tempo que for necessário

Mas um dia ainda poderei dizer:

Eu te amo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fugindo da recuperação: A saga...

Como sempre, a enrolada da Anna Carolina não fez nada na escola, dormiu durante a maioria das aulas, ficou conversando sem parar ao invés de prestar atenção nos professores...e o resultado disso: notas catastróficas.
Todo bimestre é sempre a mesma falta de responsabilidade, pontos de tarea de casa...nem preciso contar com eles...nunca faço mesmo, mas desse bez "o bicho pegou"...minhas notas nunca estiveram tão ruins e as provas bimestrais começam quinta-feira.

Já que não tenho muita coisa pra escrever por aqui, essa semana contarei detalhes da minha luta contra as notas vermelhas (nunca tirei nenhuma, e essa não será a 1ª vez...eu espero :P). Tô precisando de nota principalmente em Literatura (odeioo, ecaa, merdah), com o resto eu me viro, se alguem souber algo sobre:
  • Vanguardas artísticas européias do século XX
  • Modernismo em Portugal (Fernando Pessoa e seus heteronômios)
  • Pré-Modernismo
  • Panorama do Modernismo no Brasil (1º, 2º e 3º tempo)
Me ajuda PELO AMOR DE DEUS!!!!! Essa é a minha situação:



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pão com salame e Coca Cola quente no Crispim

Essa semana eu estava revirando minhas fotos aqui no pc e encontrei uma que nem me lembrava que ainda existia por aqui...resolvi então conta a história desse dia inesquecível que passei com alguns dos meus melhores amigos.


Em um sábado de manha (se não me engano, foi em março deste ano), meu amigo Jorginho me ligou convidando para visitar um lugarejo chamado "Crispim" com o grupo de jovens (que todo mundo me chama pra participar, mas a preguiça ainda não me deixou comparecer a nenhuma reunião), como eu não tinha nada pra fazer, resolvi ir.
Quando cheguei na porta da igreja pra pegar o ônibus levei o maior susto..."MEU DEUS!!! QUE CATA-JECA É ESSE?", nem tente imaginar a qualidade dele. Estava até desistindo de ir até que o Abdalla e o Evaldo me seguraram e me obrigaram a entrar naquela "coisa".
Até aí tudo bem, fomos fazendo bagunça (detalhe...passamos pela minha mãe na rua, quando meus amigos a viram, começaram a grita-la. Quando eu cheguei em casa, ela me falou: Não me diga que você tava dentro daquilo tbm.).
Chegando "no Crispim", veio mais um baita susto..."QUE ROÇA ERA AQUELA?". As casas deveriam se distanciar no mínimo uns 400 metros uma da outra, as ruas não eram calçadas, e naum tinha nada, nada e nada naquele lugar...
Era aproximadamente 1 hora da tarde e nós deveriamos ficar por lá até as 7 da noite.
Nada de pânico, afinal, de nada adiantaria. Fique conversando com meus amigos até que bateu aquela fome...encontramos um bar e fomos procurar alguma coisa pra comer.
Era um barzinho com um aspecto não muito agradável, mas por falta de opição, ficamos por lá mesmo.
Havia aproximadamente 4 horas que o local estava sem energia elétrica e todos os refrigerantes estavam quentes, o salame (que na vardade é mortadela, mas aqui todos falam salame) também e não tinha mais nada pra comer.
Compramos 2 sacolas de pão, salame e uma Coca Cola quente.
Nos empanturramos, como meu pai diz: "Até parece que vocês estavam presos debaixo do balaio".
Até contamos quanto cada um comeu:
Eu: 2 pães com salame
Jorginho: 3 pães
Lucas: 3 pães
Abdalla: 5 pães

Depois de comer, voltamos para o lugar onde o pessoal estava reunido, e todo mundo tava entrando no cachorro-quente. Eu não aguentei comer, meu estomago estava revirando. O Jorginho e o Lucas comeram mais 1 e o Abdalla (famoso saco-sem-fundo) comeu 3.
Acho que nem preciso contar como terminou essa história...todos nós ficamos trancados naqule lugarzinho que tem em toda casa por um bom tempo.

Na foto (na ordem que ta aí): Jorginho, eu, Abdalla e Lucas.

domingo, 7 de setembro de 2008

Uma paixão chamada "Tião"

(foto mais véia que a vó)
Às vezes nossas vidas mudam completamente de direção e você acaba se encontrando rodeado por estranhos...Foi assim que me senti na 1ª vez que mudei de escola.
Eu era muito encrenqueira, havia brigado com todos da minha sala da "E. E. Dr. Eloy Werner", eu estava na 7ª série. Por sorte, fiz uma prova para conseguir bolsa em uma escola particular e fiquei em 2º lugar. Meus pais planejavam me colocar em um colégio melhor apenas no ensino médio, mas como a situação estava insustentável (todo dia aparecia um grupinho querendo me espancar no final da aula) e eu havia conseguido a bolsa, eles anteciparam minha troca de escola.
No 1º dia de aula, eu pensei: “ Meu Deus, o quê que eu vim fazer aqui?”. Não conhecia ninguém, ficava meio que excluída num canto da sala, até que ele apareceu: Tião!
Ele sentou bem ao meu lado e começou a conversar comigo como se me conhecesse há muito tempo. Eu achava-o meio estranho e pensei outra vez: “ O que essa Beesha loka ta fazendo do meu lado?”. Como eu estava sozinha, conversei com ele e com outras pessoas da classe.
O tempo foi passando e eu descobri que o Tião não era Beesha loka, e sim uma pessoa muito culta (como ele mesmo diz: cinéfilo ), extrovertida e adorada por todos, e comigo não foi diferente.
Nos tornamos companheiros inseparáveis, quantas e quantas vezes fomos parar juntos na secretaria por ter aprontado alguma coisa, quantas e quantas vezes nós colamos e quando viram nosso papelzinho ele simplesmente colocou na boca e começou a mastigar como se fosse um chiclete (essa eu tenho que contar):
Eloah: Tião, me dá um pedacinho do seu chiclete?
E ele balançou a cabeça negativamente.
Eloah: Me dá Sebastião.
E ele cuspiu aquele papel completamente babado na mão dela (foi incrível).
Ele foi parar na secretaria, eu que tinha feito a cola, mas ele não me entregou e assumiu a culpa (como não houve mais nenhum transtorno, eu nunca falei que estava no meio... XD).
Se eu for contar tudo que nós já passamos juntos nesses 2 anos e 7 meses de amizade, vou passar dias escrevendo, pode ser pouco tempo, mas já passamos por poucas e boas.
Hoje, não estudamos mais juntos e quase não nos vemos, mas esse garoto especial será sempre uma das minhas grandes paixões...

Te amo Tião...meu pudim...meu rocambole
<3

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Cogumelos


Há muito tempo tento descobrir o motivo do meu fascínio por cogumelos. Tudo começou quando eu ainda jogava “Super Mário World”, amava aquelas coisinhas ora verdes, ora vermelhas com bolinhas brancas que nunca me deixavam apanhá-las. Esse ano, conheci uma pessoa. No início, eu tinha medo, mas agora me acostumei (descobri que às vezes sou mais psicopata que ele). De quem mais eu estaria falando... claro que é do famoso THPNDBCC (Tiago Hippie...o resto é confidencial).
Na primeira semana de aula já descobrimos esse gosto em comum, viajamos na onda do mestre Ventania e nos empenhamos na busca pelo cogumelo azul:


Loco, loco, locomélo
"Mutcho" loco, locomélo
Loco, loco, locomélo
"Mutcho" loco, locomélo
Cogumelos de Zebu

Zebu morreu, ele se fudeu, cogumelo é meu
Zebu morreu, ele se fudeu, cogumelo é nosso
Mas eu não sou daqui
Sou de outro planeta
Gosto de cogumelos

Minha vida é estrada
Eu não ligo pra nada
Só quero cantar
Flutuar no universo
Ver o mundo de perto
Ver a terra girar


Muitas vezes penso como ele, mas não que eu seja de outro planeta, apenas vivo longe da Terra. Estou sempre pensando em coisas absurdas, fora do normal e até fui apelidada de “DOENTE”. Não me incomodo, acredito que estou no caminho da felicidade e não há nada melhor do que poder se expressar sem pensar no que os outros dirão depois.










Minha mania de desenhar cogumelos na parede, no caderno, na apostila me faz sentir como se tivesse tomado uma dose de chá de Psilocybe cubensis e confesso que é algo que tenho muita vontade de fazer.


Aqui está mais um pouquinho do que se passa na minha cabeça, espero que gostem.
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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Cingapura


O colchão pão de queijo

Azul lata de sardinha

Minhocas no sofá do metrô

A calculadora está do meu lado.


Eu gosto de ovo frito

O CD é virgem

O pente janela do armário

Muleque piranha do passinho.




Sim queridos, isso é arte...meu poema vanguardista dadaísta...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Pregos


Em madeiras onde há pregos, alguns se destacam e outros são apenas pregos. Somos dois excêntricos pregados nesta madeira podre. Porém, podemos e vamos descrever sobre os mais destacados.

Começaremos pelo mais espesso. Sempre cheio de “gracinhas”, acha-se superior, como se nunca houvesse sido martelado. Seu excesso de massa torna-o notável. Apesar de ter muita convicção em sua capacidade, ele sempre será um prego de madeira podre.

Há um prego torto. Porém, não é de Notre-Dame. Acha-se superior a todos (talvez realmente seja, pois sua corcunda notável destaca-a de certa forma desagradável). Mas é apenas um pobre prego de madeira poder.

O prego fino tem grandes sinais de anorexia, em qualquer lugar que for pregado, jamais ficará firme, sempre sobrará espaço. Um detalhe que não passa despercebido são suas regiões mofadas (neste caso não é enferrujada) por falta de cuidados e manutenção.

Prego parabólico, este é interessante. Apesar de “ser focado” sem suas ações, como ele mesmo disse, sempre está fora de sintonia. E quando martelado demonstra sua pobreza de espírito e emite um grunido caprino.

Outro notável é o prego da roça. Este é bem agressivo, não há delicadeza e nem simplicidade em seus atos. E contem um vocabulário vulgar e roceiro/caipira. Também um [ironia] espetacular [/ironia] contador de casos rurais.

Embora sejam apenas alguns pregos encontrados aqui, são os mais destacados por sua personalidade e aparência que julgamos trivial ou nada agradável. Porém, algum dia, eles terão de ser martelados. Ou ficarão por aqui mesmo, afinal, prego de madeira podre permanecerá na podridão.

Desculpe-nos. Mas estamos de saída. Queremos uma madeira nobre, e quanto a você?

Texto escrito por: Anna Carolina Vieira e Tiago Mendes

domingo, 24 de agosto de 2008

Uma revolta conformada


São 06:01 da manhã, o dia já está claro, estão todos dormindo e aqui estou.
Cheguei em casa a mais ou menos uma hora, não tive vontade de dormir, hoje posso dizer que terei um dia de “revoltada”.
Enquanto eu estava em Caputira (uma pequena cidade no interior de MG) “curtindo” um “sooper” show sertanejo, Tarja Turunen, aquela que sempre julguei como deusa, estava exibindo sua inigualável voz para alguns “sortudos”.
É triste saber que enquanto você ouve “Pega fogo cabaré, pode vir que eu to no ponto, só filé, só filé” ela está emitindo aquele som divino que jamais chegará aos seus ouvidos.
Ainda tenho uma semana para convencer um pai a me levar em Belo Horizonte, onde ela se apresentará no próximo dia 30, mas infelizmente ou felizmente, nessa data, estarei em Governador Valadares comemorando mais um ano de vida da minha avó Henriette.
Sim, estou decepcionada por saber que não existe nenhuma chance de poder assistir a esse extraordinário espetáculo de encantamento, mas por outro lado, é bom saber que minha avó está bem e ao nosso lado por mais um ano (e espero que continue aqui por muito mais anos).
Então, o que me resta é esperar ela voltar ao Brasil, torcer para que seja em uma boa época, não tão perto de um show do Nightwish como este ano, porque, Para pessoas que moram longe de capitais (como eu), é complicado se deslocar até elas duas vezes em menos de três meses.
Infelizmente, essa ficou para a próxima.

sábado, 23 de agosto de 2008

Abrindo o Baú


Olá,
Seja bem vindo ao meu blog.
Meu nome é Anna Carolina, no presente momento tenho 16 anos e passo pelo caos da adolescência.
É nesse espaço que vou procurar expor meus pensamentos, idéias, posicionamento, críticas, dúvidas e outras coisas que costumam atormentar a mente humana.

Dom com as palavras pode ser que eu não tenha, mas é sempre bom poder compartilhar interesses e saber as diferenças que nos rondam, afinal, como saberemos o que esperar do amanhã se continuarmos isolados?
A cada dia conheço pessoas novas completamente opostas a mim e percebo que este mundo em que vivo está muito distante da realidade dos fatos e a cada segundo que perco, deixo de aprender aquilo que será necessário saber algum dia.

Espero que aproveite todas as surpresas deste "Baú Negro de Maravilhas"